sexta-feira, 10 de maio de 2013

O Recife acordou, deu bom dia


O Recife acordou deu bom dia
Encontrou todo o povo nas ruas
Nas pontes, nas praças, se amando
Se encontrando com alegria
No eterno gingado de frevo, ciranda e baião
Batida de coco, maracujá e limão
Vem, vem, vem fazer parte deste cordão
Recife tem um lugar pra você dentro do coração


Composição: Sergio Andrade/Zezinho Franco

O Recife tem me dado bom dia. Nos últimos meses, eu o vi pela minha janela, mantida à distância pelo meu período de cuidados com meu pequeno, que apesar de pertencer à esta cidade mais do que eu jamais pertenci, ainda era muito pequeno para respirar seus ares fora de casa.
 
Nos últimos dias, começamos a fase de descobertas, para nós dois.
 
Tá certo que eu já conhecia o Recife. Mas é diferente andar por aqui, sendo mais um habitante.
 
Não visito, não reparo. Pertenço. Não espio, ou procuro. Eu acho. Não percebo, ou suspeito. Eu sinto.
 
Com todos os problemas de uma grande cidade do Nordeste do Brasil, nunca foi tão fácil ajustar o olhar "pollyannesco" para o cotidiano.
 
O Recife acordou, me deu bom dia, com suas altas árvores à margem da Avenida Agamenon Magalhães; me encontrou cruzando suas pontes, ao redor do mangue; me abraçou com a paisagem linda e o frescor da orla de Boa Viagem.
 
Bom dia, Recife.

Espalhando a semente


Diálogo de alguns anos atrás:

- Amor! Acabei de saber mais uma história de crueldade com animais! Como eu vou poder ter um filho num mundo desses? Como vou colocar uma criança nessa realidade?!

- Você vai sim, amor! Assim, você pode criar mais um que pensa como você e ajudar a diminuir as pessoas que pensam o contrário.

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