quinta-feira, 12 de maio de 2011

Viagem pelo cinema

Assisti a esse filme no ano passado e adorei.

Ele é simples, não traz histórias mirabolantes, grandes surpresas, ou tomadas maravilhosas dos pontos turísticos da Cidade Luz.

Acho que por isso eu gostei tanto.

O valor dele está no retrato comum, simples, cotidiano, que apresenta.

Você verá o dia a dia da feira, do bistrô, das ruas apertadas e em obras, de pessoas comuns, que vivem vidas comuns, nessa cidade nada comum.

O filme retrata várias histórias, com dramas cotidianos, mas cheias de vida e de amor.

Além disso tudo, tem Juliette, né? Eu sou fã e adoro ver Juliette Binoche em ação.

Achei memorável, para ver Paris sob outro ângulo, mas ainda apaixonante.




Diretor: Cédric Klapisch

Gênero: Drama

Duração: 129 min

Ano: 2008

(Dados sobre o filme retirados do UOL Cinema)


terça-feira, 10 de maio de 2011

Bate e volta em Londres



Quando fui à Paris, da última vez, decidi que faria um bate e volta em Londres, por um dia. Alguns conhecidos já haviam feito essa viagem e me garantiram que valia a pena.


Veja bem, Londres é uma cidade grande, cheia de monumentos históricos, lindos bairros para passear, enormes parques para conhecer e ricos museus para visitar. Ela merece todo o tempo que você tiver disponível.


Mas, como eu não tinha nem tempo nem dinheiro, resolvi que me permitiria esse primeiro contato em apenas um dia.


Assim, consegui comprar a passagem do Eurostar aqui mesmo no Brasil, no site da companhia férrea francesa SNCF. O próprio site orienta acerca da emissão do bilhete, assim, um dia antes de viajar, eu fui na Gare Du Nord (de onde parte o Eurostar) e inseri o mesmo cartão de crédito que usamos na compra das passagens na internet. As passagens foram prontamente impressas, corretas.


No dia da viagem, chegamos bem cedo à estação, tomamos café por lá mesmo e seguimos para imigração.


Eu já tinha sido avisada sobre o quanto eles podiam ser chatos e levei tudo o que precisaria para entrar na Europa outra vez. Como eu esperava, o agente foi tão educado quanto minucioso e não carimbou nosso passaporte enquanto não teve certeza de que estávamos hospedados em Paris. Ah! Também preenchemos um formulário antes dessa “breve” entrevista.


Isso porque há guichês da imigração inglesa na própria Gare Du Nord. Se você não for aceito na política de entrada do país, nem é possível embarcar. Há registro no passaporte para entrada e saída de Londres, sendo que a saída é atestada lá mesmo.





O trem é muito confortável, as cadeiras são altas, tem encosto lateral para a cabeça (para um cochilinho) e praticamente não chacoalha. Não preciso dizer que dormi até a Inglaterra, né? O trem também tem um serviço de lanchonete, mas pelo que vi, as pessoas tem o hábito de levar seus lanchinhos para consumir durante a viagem.

Acordei já na Inglaterra e parti em busca do metrô para desbravar a cidade. Conto tudo logo, logo.


sexta-feira, 6 de maio de 2011

Pastel de Belém


Antes de mais nada, uma informação muito importante - ainda mais para uma turista advogada: só existe um Pastel de Belém, hein? O nome foi registrado pela casa que fabrica no bairro de Belém, em Lisboa. Aqueeele famoso, que vem na caixinha azul e branca, sabe? Os demais são pastéis de nata, não podem ser chamados pelo nome registrado pela casa acima citada. Estamos combinados? Sem gafes? Ok.

Falando do que interessa, o Pastel de Belém é muito bom. É ma-ra-vi-lho-so. Resguardando o direito de outras opiniões que chegam a afirmar que alguns produzidos aqui no Brasil seriam até melhores, eu ouso discordar. Veementemente.

Quando fui provar esses pastéis, fui no dia do carnaval em Lisboa, que já falei nesse post aqui. Aproveitei para ver o espetáculo, saboreando essa delícia.

Peguei uma fila bem razoável, mas que andou surpreendentemente rápido. Quando fiz o pedido, ele já estava me esperando antes que eu terminasse de falar. A caixa estava quentinha, esquentando nas minhas mãos a expectativa de provar!






Ainda procurei uma mesinha lá dentro, mas não havia nem meio lugar, quem dirá, dois. Segundo Mariana, minha consultora para assuntos portugueses (acabei de nomear!), é sempre assim: a casa está sempre com lotação máxima.

Fomos procurar um lugarzinho na grama lá fora da casa, mesmo. Quando abri minha embalagem, percebi que ela vinha ainda com “sachêzinhos” de açúcar e canela, para acompanhar.

Não tem o que dizer, ele é leve e ao mesmo tempo suculento. Não sei explicar. Só que é muito gostoso e valeu a pena a experiência de conferir. Eu já havia provado quando meus pais foram à Lisboa pela primeira vez, e já havia gostado. Entretanto, provar o pastel fresco e quente ainda, faz toda a diferença.

Mas, devo acrescentar que continuei saboreando os pastéis nos outros dias de viagem, direto do frigobar, geladinho, mesmo. Porque, vou te contar, Pastel de Belém, é melhor fresquinho, mas é bom de qualquer jeito.