quinta-feira, 11 de março de 2010

Passear na London Eye


Para ver o Big Ben marcando as horas, sem levantar a cabeça.
Para entender o formato da Westminster Abbey.
Para contar as pontes que cortam o rio.
Para acompanhar o movimento da cidade sem ouvir nenhum barulho.
Para sentir-se voando sobre o Tamisa.

Você só consegue dando uma voltinha na London Eye.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Crônicas de Viagem - Paris


Passei muitos anos acalentando o sonho de conhecer Paris. Assim, despretensioso, mais um desses sonhos que a gente guarda só para a gente e só realiza quando ele cai do céu...no colo.
Ainda quando era namorado, o marido propôs: “e se eu te levasse para passar a lua-de-mel em Paris?” Ficou a sensação de brincadeira e de como é doce sonhar.
Mas ele não estava brincando e o grande dia chegou. E naquele dia, além das roupas, dos mapas, do dinheiro e da enorme vontade de desvendar a Paris dos meus sonhos, tinha um pouquinho de medo. Pois é, medo besta de estar ali naquela cidade pequena que se faz tão grande no nosso imaginário.
Essa sensação só fazia aumentar quando reparava nas mulheres lindas com as quais eu cruzava todos os dias; nas lojas caras que eu encontrava pelo meu caminho de turista e na língua que eu estudei por tanto tempo, mas que custava a sair como nas aulas nos fins de tarde.
Me diverti, gostei muito, mas meu quebra-cabeça ficou sem uma peça. Eu sentia isso.
Um ano depois eu estava de volta. À mesma cidade, na mesma estação do ano, com o mesmo companheiro de viagem. Mas a minha bagagem era bem diferente: meu estado de espírito mudou. Como ele faz diferença!
É preciso muito cuidado com as expectativas que criamos em relação aos lugares. Pois eles sempre vão nos receber, mas o modo como nós chegamos até eles, determinará nossa relação.
Assim: escolhi melhor minhas roupas de frio, era mais fácil me arrumar com menos peças, desde que fossem mais quentes. Um pouquinho de maquiagem antes de sair do hotel, me deixou quite com as francesas sempre tão arrumadas no metrô. A confiança no meu francês fez com que ele desentalasse e fluísse a ponto de te bater um papo surreal com um parisiense sobre o fato de como o enganei sobre a minha nacionalidade!
A partir daí, eu acabei visitando outra cidade: uma cidade cheia de convites; e eu aceitei todos eles. Passeei nas zonas residenciais, comi crepes feitos na hora, em cada esquina, apreciei o fim de tarde nos bancos dos seus jardins, provei o vinho da casa, me molhei na sua garoa na Bastille, para depois me esquentar com seu chocolate quente no café mais próximo. Terminei esse passeio fabuloso, no último dia, num banco, numa praça, numa ladeira, em Montparnasse, vendo a cidade entardecer, enquanto comia um croissant recheado com chocolate acompanhado das histórias vividas ao lado de MM.
Foi uma viagem maravilhosa que não completou meu quebra-cabeças, mas bagunçou todas as peças, para que eu sempre tenha alguma nova para encaixar.
O ponto alto de viajar por conta própria é esse: a sua viagem é você quem faz. Dessa segunda vez, eu procurei a Paris dos parisienses, a Paris comum, que me pareceu mais viva, mais autêntica e vou confessar: essa não era outra Paris, era outra Larissa.

terça-feira, 2 de março de 2010

Primeira Classe


O Ceó é um ilustrador de primeira. Eu a-do-ro o seu trabalho e já me declarei sua fã! O trabalho dele pode ser conferido no Blog Frases Ilustradas. Sucesso ao Ceó!